A diferentona La Paz (Parte 3)

Dia 21 - 20/11: Enfrentando a estrada da morte

Ao acordar e verificar meu telefone,vejo uma mensagem do Timbó. Ele tinha chegado do Peru e estava no hostel também. Falei com ele e o avisei dos nossos planos. Ele decidiu passar o dia em La Paz e nos encontrariamos a noite.
Rafa e eu no downhill

A van passou para nos buscar e ela estava lotada de brasileiros...rsrs. O caminho é bem longe. Quando chegamos na primeira parte, recebemos as instruções, as bicicletas e as roupas. Eu tive dificuldade em me ajustar à bicicleta e fui a última a ir para a estrada. Fui descendo devagar e logo fiquei sozinha. Essa parte é asfaltada e a bicicleta desce muito rápido. Chegou uma hora que fiquei entediada e optei por descer na van. Houve a primeira parada oficial, onde lanchamos e subimos as bicicletas, pois agora iríamos para a estrada da morte propriamente dita.
Primeiras instruções
Lá recebemos mais instruções, de sempre manter a direita. Tiramos a foto oficial do grupo e seguimos descendo. Tentei mais uma vez, e dessa vez tinha a companhia de mais duas retardatárias meninas. Dessa vez consegui controlar bem melhor a descida, pois já era estrada de terra. Fiquei muito mais tempo, mas depois desisti, poque minha mão já estava doendo bastante de segurar no freio. A experiência valeu, mas desci contente na van o restante da estrada.
Galera dentro do busão, indo para a segunda parte do passeio

Prontos para comer poeira!
Paramos para almoçar num restaurante a beira do rio. Quem quisesse podia aproveitar. A comida foi bem farta, mas a cerveja eu achei um pouco cara. Voltamos a noite para La Paz, passando no escritório da empresa para pegar o CD com as fotos tiradas durante o passeio e a camisa.

Estrada de la muerte
Foto clássica
Voltamos para o hostel, curtir a nossa última noite no bar. Dessa vez o Timbó e a outra brasileira se juntaram. Ficamos até o bar fechar, curtindo e brincando. Dia seguinte seria bemmmm longo, iniciando o nosso retorno para casa.

Action!
Um dos miradores


Dia 22 - 21/11: Voltando para casa

Acordamos mais tarde, tomamos café e fizemos checkout. Pedimos um taxi para nos levar até a rodoviária. Já tínhamos pesquisado os preço e fomos direto para a empresa mais barata e compramos a passagem para Cochabamba, que saria dali a uma hora. Compramos água e biscoito e ficamos esperando dentro do busão.

O ônibus sobe pelo El Alto, e lá parou um bom tempo, onde mais pessoas embarcaram. Durante o caminho, muitas pessoas entram e saem, com muitos vendedores ambulantes, incluindo de comida. Optamos por não comer nada e ficar só com os nossos biscoitos.

Chegamos a Cochabamba lá pelas 16 horas, já muito entediados. Negociamos a passagem para Santa Cruz de La Sierra, em um ônibus que deveria ter banheiro. Fizemos hora na rodoviária, aproveitando para almoçar numa lanchonete especializada em frango. 

Na hora que embarcamos, reparamos que o ônibus não tinha banheiro. Isto me revoltou, por mais uma vez ser enganada. Fui até o guichê reclamar. Em princípio a mulher disse que iria devolver 5 bolivianos, mas acabou não acontecendo. Enfim, não tinha muito o que fazer e engoli o sapo.

Embarcamos e, por incrível que pareça, dormi muito bem, praticamente a noite toda. Quando acordamos, já estava amanhecendo. Pedimos para descer perto do aeroporto, e o motorista o fez. Descemos na estrada e dali seguimos andando, em torno de uns dois quilômetros. Chegamos bem cedo, 7 da manhã. O nosso voo só sairia 12:30. O resto foi só matar o tempo, até que partíssemos rumo pra casa.

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