Após ter uma noite 'reinando no trono' ao som da boate peruana, preciso confessar que estava desanimada com a vida. Foram poucas horas dormidas de fato, além de sentir o mal-estar só aumentar. Mas não ia perder tempo me lamentando na cama e segui em frente. Sem fome, nem me preocupei com o café da manhã. Pegamos as nossas mochilas e partirmos para a van que iria nos levar até o porto de Paracas, há uma hora dali.
|
Aves posando para a foto rs |
|
Está vendo esses pontos brancos? Não?... |
|
Olha aí no zoom o que são... :o |
|
Os leões marinhos descansando |
O passeio levou umas duas horas, retornando em torno das 11 para Paracas. Aproveitamos para tomar café num dos restaurantes na orla, antes de trocarmos para o micro-ônibus que nos levaria até a reserva. Avisamos ao motorista que pegaríamos o ônibus de 15:30 e ele falou que não haveria problemas (guardem isso). A primeira parada foi no Museu da Reserva, que conta um pouco do período pré-histórico dali. Também há um caminho para um mirante, onde podemos ver o Oceano Pacífico. Apesar de estarmos no deserto, ventava forte e fazia frio. Depois, fomos explorar um mirante mais a frente, onde era possível avistar a Catedral, um monumento natural de pedra, que lembrava uma catedral, antes de ser parcialmente destruída pelo terremoto de 2007. Há uma placa com uma foto antiga ali. Outro destaque é a playa roja, que possui uma areia de cor bem vermelha.
|
Uma viela pesqueira, onde a galera almoça |
Estava chegando a hora do nosso ônibus partir para Lima, e nada dos guias se mexerem para levar-nos de volta. Depois de relembrá-los mais umas três vezes, puxei todo meu espanhol para rodar a baiana! rsss. Aí sim eles tomaram alguma atitude. Chegamos na garagem da Cruz del Sur em cima da hora, faltando apenas a gente para embarcar.
|
Pelicanos de boa |
A minha estamina estava baixa, e acabei não curtindo muito os passeios desse dia. O percurso de 4 horas de Paracas até Lima foi muito tenso. As piores dores de barriga da minha vida. A hora não passava e o sofrimento só aumentava. Assim que o ônibus estacionou, fui procurar o banheiro. Não tava fácil. Depois de refeita, conseguimos já despachar as mochilas para Huaraz. Restava agora só matar o tempo. Decidi procurar uma farmácia para me medicarem adequadamente, já que o floratil que eu levei não estava dando conta. Lá, expliquei à farmacêutica o que estava acontecendo, e ela me deu dois tipos de comprimidos para tomar nos próximos três dias. Foram os 10 soles mais bem investidos nessa viagem! Na volta para a rodoviária, os meninos pararam para comer. Eu continuei sem fome, então pulei essa parte. Agora, era só embarcar e curtir mais uma noite de sono no busão, e dessa vez sem sofrimentos abdominais...
Comentários
Postar um comentário