Vivendo um conto Vienense (Parte 2)

Dia 19 – 18/05: O Beijo

Aproveitei e acordei um pouco mais tarde. Quando levantei, Becky tava pronta para ir embora. Me despedi dela (como é ruim essa parte) e fui ao mercado comprar o café da manhã dos próximos dois dias. Na volta, encontrei Chippie e Harry tomando café. Me juntei a eles. Eles também iriam embora, mas só na parte da tarde. Então resolvemos dar uma volta juntos na cidade antes deles irem. Passamos pela Rathaus, Volksgarten, Museum Quartier e o Hofsburg. Eles tinham um interesse bizarro de procurar o saco das estátuas de cavalo.
Nos arredores do Volksgarten

Vc consegue achar as bolas do cavalo?! kkkkk

Chegou a hora do trem deles e voltamos para o hostel. Nos despedimos e combinamos de nos encontrar em dois dias, em Budapeste. Mais uma vez, como é chato dizer tchau para as pessoas, apesar de nesse caso ser um até logo.

Peguei o meu roteiro e segui em frente. Primeira coisa, almoço. Desci na Stephenplatz e achei um restaurante com preço razoável. Pedi um schnitzel de peru, acompanhado de uma taça de vinho branco. Dei uma volta por ali, passando pelas ruas Graben e Kartner. Na rua Graben se encontra o monumento à Peste Negra, o Pestsäule (coluna peste). Então, fui buscar Naschmarkt, una feira ao ar livre onde se vende frutas, doces, lanches, que fica bem ao lado do Secession. Mas naquele dia, não havia feira. Fui em direção a Karlskirche ou Igreja de São Carlos Bartolomeu, mas precisava pagar para entrar. Conheci só o lado de fora e segui o meu rumo para o Belvedere.
Schnitzel de peru e vinho branco :D

Coluna Peste

Catedral de São Carlos Bartolomeu
O Belvedere é um palácio que concentra obras de arte de várias épocas. Seus jardins são lindos, além do prédio em si. Pedi o ticket para conhecer apenas uma parte do museu, que tinha a obra The Kiss, ou o Beijo, de Gustav Klimt. Essa obra é icônica, sendo o centro das atenções na sala que é exposta. Obviamente, não se pode fotografar, mas vc pode comprar vários itens com a sua temática na lojinha do museu. Andando por ali, encontrei o Eli. Trocamos cumprimentos e seguimos os nossos caminhos.
Memorial da Guerra Soviética na Schwarzenbergplatz
Os belos jardins do Beveldere
O beijo de Klimt (imagem tirada da internet)
Peguei o tram em direção ao Stadtpark, que é maior que eu pensava. Ali, existem barraquinhas, cafés, as pessoas sentam na grama, fazem piquenique e o íman dos turistas, a estátua de Johann Strauss. Pra variar, voltei a Stephenplatz e passei na Peterplatz, onde está localizada a Igreja de São Pedro, que é bem bonita por dentro, e de graça!
Estátua de Strauss no Stadtpark

Interior da Igreja de São Pedro

Voltei para o hostel e curti o meu último happy hour. Tinha uma galera nova, que estava animada. Pessoas tocando piano, pandeiro, violão e cantando. Acabei conhecendo um canadense e um colombiano, que por sinal parecia muito com o meu ex. Acabamos indo pra rua juntos, o canadense atrás de um applestruddel e eu da janta. Surgiu tb um sul-africano, que estava no meu quarto e se juntou a nós. Não conseguimos achar o struddel no canadense; eu comi um kebab. Acabamos a noite no travel schack, que não foi tão divertida como a primeira noite. Foram muitas despedidas e o humor não tava 100%. Voltei cedo para a minha cama; dia seguinte seria longo.

Custos:
Mercado EUR3,53
Almoço: EUR13,60
Entrada Beveldere: EUR14
Noite: EUR11,20


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