Nessa postagem passaremos pelo parque de tulipas de Lisse, uma introdução ao holocausto na E
uropa e às cervejas holandesas! Já tinha me acostumado a andar por Amsterdã, que não é como qualquer cidade. Os canais são concêntricos, assim como as suas ruas! Você literalmente dá a volta no quarteirão...
Dia 8 - 07/05: O reino encantado das tulipas
Acordei e dei uma olhadela pela janela, que por sinal era
gigante e ficava atrás da minha cama. Sol! Nem acreditei! S-O-L!!!!! Já sabia o
que faria naquele dia, o momento mais esperado por mim e motivo de eu ter ido à
Amsterdã: iríamos ao parque das Tulipas, o Keukenhof! O parque fica em outra
cidade, Lisse, que dá uns 40 minutos de ônibus a partir do aeroporto.
Para se chegar ao parque existe algumas formas. Por estarmos
no Red Light District e perto da estação Centraal, adotamos o seguinte: andamos
até a estação Centraal, pegamos o trem até o aeroporto. Lá, na saída do lado da
Starbucks, à sua esquerda há um trailer onde vendem os ingressos para o parque
e ônibus direto, e à direita, o ponto de ônibus. Como já tínhamos comprado o
ingresso online, compramos apenas o ticket de ida e volta de ônibus.
Entrada do Keukenhof |
O Keukenhof fica aberto por apenas um mês por ano. DICA: se
você tem interesse em visitar o parque, entre no site http://www.keukenhof.nl/en/, para saber
qual será o período de visitação daquele ano. Se quiser ver aqueles campos
gigantes de tulipa, aconselho que vá logo na primeira semana; depois, os campos
são colhidos e ficam apenas os jardins do parque.
Keukenhof! |
Para mim, o parque superou as minhas expectativas! É lindo,
maravilhoso, super bem cuidado. Se joga na máquina fotográfica e tire 50000000
de fotos! Na temporada 2015, o tema foi Van Gogh. Vou deixar as fotos falarem
por mim:
Sem fotoshop ou filtro! |
Entre as tulipas |
Selfie com Van Gogh |
Na estufa |
O nosso almoço foi o lanchinho comprado no mercado: um pão
com salsicha processada bem sem graça. Aí Vivian teve a brilhante ideia de
pegarmos mostarda na barraquinha de croquete. Ela me desafiou, falando que eu
não teria coragem de pegar o sachet. Nem pensei duas vezes. Fui na cara de pau,
enchei a mão e nem olhei para trás! Vivian falou que geral ficou olhando pra
mim, mas não pude confirmar a informação...kkkkk.
Apesar de um estresse com a Vivian no final do passeio, pois
ela ainda queria continuar tirando foto e eu já tinha esgotado a minha cota
algumas horas atrás, continuamos amigas até hj...rs. Pegamos o ônibus de volta
para o aeroporto. Lá, decidimos pegar o ônibus em direção a Leidseplein.
Soltamos no Museum Square e exploramos o entorno. Quase fomos atropeladas 500
vezes pelas bicicletas. Passamos pela rua Singel, onde encontra-se várias
barracas que vendem flores. Também tem várias lojas de souvenir e queijarias.
DICA: entre nas queijarias e prove de tudo. Os queijos são ótimos e vc vai
ficar satisfeita, de graça!
Rembrandtplein |
Chegamos na Reimbrandtplein, onde tem várias estátuas, e no
centro a de Rembrandt. Ficamos curtindo um pouco lá. Depois resolvemos ir a
Casa de Anne Frank. A fila tava grande, mas decidimos ficar ali mesmo e nos
revezar no sol para aquecer. DICA: Compre o ingresso online! Mas veja com
antecedência. Eu tentei um mês antes e não tinha mais ingresso para os dias que
eu ficaria em Amsterdã. Mais ou menos uma hora depois, estávamos entrando no
museu, que para mim é mais uma experiência. Vale à pena ir? Sim e muito. É uma
introdução ao que foi o nazismo por aquela parte da europa. E a história de
Anne é inspiradora, apesar de triste.
Depois da visita, fomos melhorar o astral no Arendsnest (http://www.arendsnest.nl/). É um lugar que
vende cerveja holandesa. Existem quadros na parede com os especiais servidos,
além do menu, que é bem grande. Eu ainda não sou profunda conhecedora de
cerveja, então pedi ajuda ao garçom, que me ofereceu uma degustação de 3
cervejas. Foi a primeira vez que tomei uma IPA, e foi paixão à primeira vista!
<3 As cervejas que tomei foram: Lente Bier Joyen 7%, La Trappe Dubbel 7%,
Big Fat 5 double Ipa 8,2% e Two Corts Seasont 6,2%. Nós duas estávamos lá de
boa, quando o garçom chegou com duas taças de cervejas que não havíamos pedido.
O garçom falou que era cortesia de um cara que estava no bar...Depois esse cara
chegou e perguntou se podia se juntar a gente na mesa, com os amigos deles.
Vimos que não havia perigo e deixamos os caras sentarem com a gente, afinal estávamos
ali para conhecer os locais também. Eles foram pedindo mais e mais cervejas, o
que não foi muito fácil controlar o estado de sobriedade com teor alcoólico em
torno de 10%...rs. Eles falaram de um local onde a noite de amsterda ‘bombava’
e que levaria a gente lá. Olhei pra Vivian desconfiada, agradecemos o convite,
mas falamos que estávamos cansadas. Quem sabe dia seguinte. Pedi a conta e
eles, como bons gentlemen, pagaram a nossa conta! :D Se ofereceram para
deixar-nos no hostel, mas falei que sabia o caminho. Insistiram em nos
acompanhar até a Dam Square, e de lá nos despedimos, a gente ainda com todos os
nossos órgãos e integridade física completa! DICA: Seja simpático e aproveite
para interagir com os locais. Boas surpresas podem surgir.
Andando pelo Joordan, bairro onde está a Casa de Anne Frank |
Cervejas holandesas no Arendsnest |
Foi divertido e uma experiência única andar ‘alegremente’
pelas ruelas de Amsterdã. À noite, o red light fica lindo, com aquelas luzes
vermelhas dando um ar proibido ao local. O bairro fica lotado de pessoas,
inclusive crianças. Engraçado ver as vitrines com as profissionais vendendo
seus serviços e tentando atrair os caras para dentro. Por sinal, a maioria que
vi era fora dos padrões de beleza holandês (diga-se feias, gordas e bem mais
velhas). Mais um dia havia chegado ao fim e partimos para o hostel, para um
merecido descanso.
Custos:
Trem Centraal-Schiphol: EUR5,10
Ônibus Keukenhof (ida e volta): EUR10
Entrada Keukenhof: EUR15
Ônibus para Leindseplein: EUR5
Casa de Anne Frank: EUR9
Arendsnest: EUR0
(Continua...)
(Continua...)
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